Por Ítalo Guimarães
Tenho costume de acompanhar rodas de jogos de cartas quando estamos em meio a cristãos jogos do tipo Uno, Monopoly, etc.
O mais impressionante é que observando a mesa onde está acontecendo o jogo há uma grande gritaria e confusão, porém saudável e chamativa, impossível ficar sem rir durante a brincadeira.Tenho costume de acompanhar rodas de jogos de cartas quando estamos em meio a cristãos jogos do tipo Uno, Monopoly, etc.
O que me chama a atenção é que a maioria desses jogos tiveram o estilo de jogo adaptado de jogos tradicionais de baralho. Uno por exemplo é uma típica adaptação do Mau-Mau popular jogo de baralho, outro muito popular também é o Azuma que é praticamente idêntico ao jogo Porco , que se joga no baralho.
O problema todo gira em torno da historia do baralho, por ser um objeto muito antigo e "místico", as pessoas acabam considerando-o amaldiçoado.
Uma das inúmeras historias do baralho, conta sobre um Rei que resolveu blasfemar contra Jesus, outros já não usam o baralho pela ligação que ele tem com as seitas ocultas (ciganos, misticismo, adivinhação..etc)
Mas imagina se fomos aplicar o mesmo principio a outras coisas?
Breves exemplos:
1- Bill Gates e Steve Jobs ambos são ateus, não fazem nada para Deus, por tanto não vou usar mais computador. (Ridículo esse raciocínio não é mesmo?)
2- Colar de miçangas ou sementes é comum em religiões afro-brasileiras chamado de Patuá, uma espécie de identificação ou amuleto para determinado deus que a pessoa possui. É errado usar colar de semente? Claro que não!
3- Conchas e pedrinhas são usadas nas adivinhações dos búzios, tarô etc. Diga-me agora que você vai parar de coletar conchinhas na praia por causa disso? Acho que também não.
Bom, a questão aqui se trata mais de algo que em teologia chamamos de Liberdade Cristã.
Quando a bíblia não condena algo explicitamente devemos aplicar esse princípio. Porque com toda certeza existe algo nas escrituras que nos guiará ao caminho correto.
Creio que diante disso temos como principal regra I Coríntios 10, onde tudo é licito mas nem tudo convém.
Toda liberdade vem em forma de discernimento dado pelo Espírito Santo de Deus, o cristão deverá primeiramente observar sua consciência antes de alguns atos que a bíblia não proíbe explicitamente ou implicitamente. Nós não estamos sozinhos em nossas dúvidas, antes podemos sempre perguntar ao santo espírito o que fazer nesses momentos.
Aplicando isso aos jogos (todos os tipos de baralho a tabuleiros), vamos fazer algumas perguntas:
-Isso me leva a algum vício?
Eu consigo deixar de jogar depois de um certo tempo.
-Isso ocasionalmente pode me levar algum tipo de fraqueza da minha parte?
Por exemplo, ganância, apostas, ou se você é muito competitivo podendo causar algum tipo de confusão.
-Depois de uma tarde de jogos consigo numa boa pregar a palavra de Deus na igreja, me sinto tranquilho com relação a essa atividade?
Se não é errado é perfeitamente aceitável que você não se sinta mal.
-Realmente eu sinto que isso é certo?
Seu coração está em paz.
-Posso levar essa atitude como louvor ao senhor?
-Estou escandalizando alguém ?
A questão é que devemos nos orientar biblicamente sobre varias questões, a bíblia nunca é silenciosa, em qualquer área de nossas vidas podemos encontrar respostas em suas paginas, mesmo que situações simples como essa.
Que possamos aplicar a liberdade que Deus nos dá não para vivermos como libertinos mas para usufruir da grande paz que Cristo comprou por nós e para nós na cruz.
O Teorlogico publicou, o Alex gostou, copiou e colou.